O blog já é hoje considerado um gênero textual, com suas especificidades que podem render uma importante fonte de conhecimento.
Inicialmente este espaço foi criado para o estudo de um Trabalho de Conclusão de Curso, destinado a Formação Contínua de Pedagogos visando a troca de experiências, de ideias, de informações, e a construção de novos saberes. E após o término desse trabalho decidi continuar com o blog no ar. Sinta-se a vontade para comentar e expor ideias.
"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo " Paulo Freire
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Os hábitos na rede
Pesquisa indica como o brasileiro usa a internet; jovens usam mais redes sociais e os mais velhos, leem mais notícias
SÃO PAULO – O brasileiro utiliza a internet basicamente para quatro atividades, segundo mostra o estudo “Hábitos dos brasileiros que acessam a internet para fins particulares”, realizado pela empresa de pesquisa de mercado GfK.
A troca de e-mails com familiares ou amigos foi citada por 44% dos entrevistados como o principal uso da web e a leitura de notícias foi lembrada por 40%, número próximo a citações para redes sociais (39%) e busca de informações gerais (também 39%).
Sobre o tempo que dedicam para o uso particular da web, 40% dos consultados disseram que utilizam a rede por 1 ou 2 horas por dia, 18% passa menos de uma hora na web e 19% não usam a internet diariamente. A troca de e-mails como principal finalidade da internet mostra, conforme o estudo, uma grande diferença entre mulheres e homens. Essa atividade foi citada por 51% delas, contra 38% deles.
Já a respeito da leitura de notícias na web a disparidade aparece na idade dos internautas — o costume é mais comum para os que têm a partir de 56 anos (59%) do que para aqueles com idade entre 18 e 24 anos (31%). A situação é outra, porém, no uso das mídias sociais, onde os mais jovens prevalecem. Na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos as mídias sociais foram lembradas por 61% e, entre aqueles com 25 a 34 anos, a porcentagem chegou a 47%.
A pesquisa aponta ainda que, apesar do crescimento do comércio eletrônico nos últimos anos, apenas 9% citaram essa atividade como um dos usos mais frequentes na rede.
Agência Estado.
E VOCÊ, USA A INTERNET COM MAIS FREQUÊNCIA PARA QUAL ATIVIDADE?
domingo, 11 de setembro de 2011
Entre os Muros da Escola
Filme exibido no Cine Clube da FATEA, sexta-feira, dia 09/09/2011
Sinopse: Um professor tenta estimular seus alunos em sala de aula, mas enfrenta problemas com a falta de educação e o descaso deles em aprender algo.
Mais informações:
http://outeabout.wordpress.com/2009/03/16/entre-os-muros-da-escola-realidade-dramatica-ou-drama-real/
Para refletir:
Os alunos do 2º ano do curso foram os convidados a assistir o filme na sexta-feira, então agora convido a todos que já assistiram a deixar seu comentário sobre o que acharam do filme.
Quanto educadores e futuros educadores vale pensar:
Qual o papel do educador na sociedade? Como trabalhar e conviver com o diferente?
Como combater a exclusão e o xenofobismo? Como dentro do formato escolar de
hoje, fazer com que o jovem se interesse por alguma coisa? Em que resulta o convívio
forçado entre culturas distintas? Como agir de forma ética na profissão? Como lidar
com jogos de poder e conflito? Qual o limite da liberdade? A escola consegue cumprir
seu papel social?
Fiquem a vontade!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Educar para crescer
Um site recheado de conteúdos importantes para nossa formação.
Destaco o artigo "Tecnologia: usar ou não usar?" que está no site. Vale a pena ler.
http://educarparacrescer.abril.com.br/
Destaco o artigo "Tecnologia: usar ou não usar?" que está no site. Vale a pena ler.
http://educarparacrescer.abril.com.br/
Trabalho com blogs aproxima professora paulista de alunos
Acesse :
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16990
e veja o relato de uma pedagoga que utiliza o blog como um recurso pedagógico.
E aproveite para deixar seu comentário sobre o artigo.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16990
e veja o relato de uma pedagoga que utiliza o blog como um recurso pedagógico.
E aproveite para deixar seu comentário sobre o artigo.
domingo, 4 de setembro de 2011
Desafios da Internet para o professor
"O artigo a seguir foi a inspiração para que desenvolvessemos nossa pesquisa. Foi o começo de tudo." Autoras.
Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias. Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.
José Manuel Moran.
E você o que acha do artigo?
Assinar:
Postagens (Atom)