"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo " Paulo Freire

sábado, 29 de outubro de 2011

Educação e Tecnologias

Gosto de pensar a educação mediada por tecnologias como Mattar (2012). O autor menciona que atualmente temos vários ambientes de aprendizagem, ou seja, além dos tradicionais AVAS temos: Web 2.0 e Redes Sociais, Blogs, Twitter, RSS, Wiki, Facebook, You Tube, Skype, Apresentações, Google, Mundos Virtuais 3D, Games, Realidade Aumentada, Ambientes Pessoais de Aprendizagem.
         E, como fazer a educação em diferentes níveis de ensino utilizando estes ambientes? Estamos em fase de travessia, somos obrigados a experimentar, ousar, compartilhar,analisar as emoções, os desafios, as possibilidades e os diferentes aprendizados por meio destes ambientes.
         Alunos e professores devem compartilhar dados, informações e conhecimentos adquiridos. Assim, a educação passa a ser mais flexível. Deixaremos, aos poucos, aquele currículo fechado, engessado para termos um currículo mais flexível e aberto.
         Quando convido minhas alunas e alunos ao desafio de experenciar o uso das tecnologias na educação, percebo a resistência de muitos. A resistência muitas vezes é marcada pela falta de conhecimento das tecnologias. Eles não sabem o que é? Para que serve ou como adapatá-las a educação.
         Educar por meio das tecnologias é um desafio aos educadores – professores, gestores, coordenadores e pais/responsáveis – o qual necessitamos superá-lo, também, com ética e humanidade, como afirma Pe.Pedro

Texto escrito pela Profª. Me. Mª. Cristina Marcelino Bento.

Leia e deixe seu comentário.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Limites na Educação

Acesse o link abaixo, que é um artigo com o tema "Crime e Castigo" abordando o assunto da banalização da má educação em casa e na escola, um assunto interessante para nós pedagogos e profissionais da área da Educação.

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/limites-educacao-495025.shtml

Deixe sua opinião sobre o artigo!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Experiência de professora mostra a importância da tecnologia na educação

Uso de blogs, por exemplo, auxiliam na aprendizagem do aluno

Todo mundo sabe que o avanço tecnológico veio a favor da educação. Professores e alunos estão cada vez mais ligados às tecnologias que podem auxiliar no aprendizado e, prova disso, é a iniciativa da pedagoga, Juliana Seabra Laudares.

Ela criou o primeiro blog (hoje fora do ar) em 2007 para aprender a usar a ferramenta no contexto escolar. Em 2010, lançou o blog Jornal SuperLegal como projeto do curso de especialização em mídias na educação.

Foi aí que começou o seu reconhecimento na área escolar. Como o projeto visava registrar a cultura do município por meio de fotografias, relatos, notícias, produções de alunos e entrevistas, mães e alunos tornaram-se seguidores.

Essa ação fez com que acontecesse uma oficina para alunos e mães no laboratório de informática da escola, proporcionando maior interação entre escola e famílias e mais autonomia aos alunos que mantinham blogs com suas próprias características.

“O blog é uma ferramenta pedagógica que possibilita a interação entre os alunos e aprendizagem mais dinâmica. Ele pode
ser utilizado para disseminação de informações também. Uma dica de blog para os docentes é utilizá-lo como diário virtual, inserindo atividades ligadas a sua prática. Foi o que fez Juliana em sua experiência”, declara a pedagoga e tutora do Portal Educação, Emileide da Costa.

Além disso, Juliana ainda afirma que o blog proporciona contato com outros professores. É possível compartilhar projetos, imagens, sugestões de leitura e ainda pode ajudar na elaboração de projetos ou planejamento de aulas.

(Portal Educação)


Professores precisam entrar no mundo da tecnologia para ensinar

O Portal Educação apresenta uma notícia em que a nova geração não quer mais aprender com livros e pesquisas em bibliotecas

Vale a pena ler. Acesse

http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/noticias/42903/professores-precisam-entrar-no-mundo-da-tecnologia-para-ensinar

sábado, 1 de outubro de 2011

Mudanças nos próximos anos com a Internet

Cada vez tudo está mais a mão, mais fácil, mais impactante (3-D), mais flexível, mais “clouding” (na nuvem). A distinção entre mundo físico e digital, entre o mundo do trabalho e o do lazer será cada vez mais difícil. Estaremos cada vez mais conectados, com mais recursos, mais facilidade, mais possibilidades. As soluções serão mais inteligentes, diversificadas, adaptadas para cada situação, para cada pessoa, para cada necessidade. Teremos inúmeros robots e programas de apoio para as tarefas mais previsíveis, inclusive na educação.
Caminhamos para a consolidação das cidades digitais, que integram todos os serviços, informações, acesso, que facilitarão a educação continuada ao longo da vida, a atualização ou requalificação profissional, a democracia política (discutir e votar diretamente o que é do interesse dos cidadãos). Poder estar conectado é um direito social novo que cada vez se tornará mais perceptível e consolidado.
No essencial procuraremos as mesmas coisas - ser felizes, encontrar alguém para conviver mais intimamente, fazer amigos, aprender... Faremos as mesmas coisas, só que de um jeito diferente, com muitas mais oportunidades e também mais desafios, pelo aumento de densidade e complexidade da textura das relações sociais que as tecnologias mais avançadas em redes estão propiciando de forma cada vez mais acelerada.

José Manuel Moran


E você, o que pensa sobre essas mudanças?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Usando a tecnologia a favor da sua aula: como montar um blog?

O blog já é hoje considerado um gênero textual, com suas especificidades que podem render uma importante fonte de conhecimento.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Os hábitos na rede

Pesquisa indica como o brasileiro usa a internet; jovens usam mais redes sociais e os mais velhos, leem mais notícias
SÃO PAULO – O brasileiro utiliza a internet basicamente para quatro atividades, segundo mostra o estudo “Hábitos dos brasileiros que acessam a internet para fins particulares”, realizado pela empresa de pesquisa de mercado GfK.
A troca de e-mails com familiares ou amigos foi citada por 44% dos entrevistados como o principal uso da web e a leitura de notícias foi lembrada por 40%, número próximo a citações para redes sociais (39%) e busca de informações gerais (também 39%).
Sobre o tempo que dedicam para o uso particular da web, 40% dos consultados disseram que utilizam a rede por 1 ou 2 horas por dia, 18% passa menos de uma hora na web e 19% não usam a internet diariamente. A troca de e-mails como principal finalidade da internet mostra, conforme o estudo, uma grande diferença entre mulheres e homens. Essa atividade foi citada por 51% delas, contra 38% deles.
Já a respeito da leitura de notícias na web a disparidade aparece na idade dos internautas — o costume é mais comum para os que têm a partir de 56 anos (59%) do que para aqueles com idade entre 18 e 24 anos (31%). A situação é outra, porém, no uso das mídias sociais, onde os mais jovens prevalecem. Na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos as mídias sociais foram lembradas por 61% e, entre aqueles com 25 a 34 anos, a porcentagem chegou a 47%.
A pesquisa aponta ainda que, apesar do crescimento do comércio eletrônico nos últimos anos, apenas 9% citaram essa atividade como um dos usos mais frequentes na rede.

Agência Estado.


E VOCÊ, USA A INTERNET COM MAIS FREQUÊNCIA PARA QUAL ATIVIDADE?

domingo, 11 de setembro de 2011

Entre os Muros da Escola


Filme exibido no Cine Clube da FATEA, sexta-feira, dia 09/09/2011

Sinopse: Um professor tenta estimular seus alunos em sala de aula, mas enfrenta problemas com a falta de educação e o descaso deles em aprender algo.

Mais informações:
http://outeabout.wordpress.com/2009/03/16/entre-os-muros-da-escola-realidade-dramatica-ou-drama-real/


Para refletir:
Os alunos do 2º ano do curso foram os convidados a assistir o filme na sexta-feira, então agora convido a todos que já assistiram a deixar seu comentário sobre o que acharam do filme.
Quanto educadores e futuros educadores vale pensar:

Qual o papel do educador na sociedade? Como trabalhar e conviver com o diferente?
Como combater a exclusão e o xenofobismo? Como dentro do formato escolar de
hoje, fazer com que o jovem se interesse por alguma coisa? Em que resulta o convívio
forçado entre culturas distintas? Como agir de forma ética na profissão? Como lidar
com jogos de poder e conflito? Qual o limite da liberdade? A escola consegue cumprir
seu papel social?

Fiquem a vontade!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Educar para crescer

Um site recheado de conteúdos importantes para nossa formação.
Destaco o artigo "Tecnologia: usar ou não usar?" que está no site. Vale a pena ler.

http://educarparacrescer.abril.com.br/

Trabalho com blogs aproxima professora paulista de alunos

Acesse :

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16990

e veja o relato de uma pedagoga que utiliza o blog como um recurso pedagógico.

E aproveite para deixar seu comentário sobre o artigo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Desafios da Internet para o professor

"O artigo a seguir foi a inspiração para que desenvolvessemos nossa pesquisa. Foi o começo de tudo."  Autoras.
                                                                                                                           
Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias. Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.

José Manuel Moran.

E você o que acha do artigo?